1995 - UJOS, à procura da "Pedra Bulideira" em Linhares

 Hoje recordo mais uma aventura, de 1995, tempo em que as giestas brancas florescem, Páscoa alta certamente. O desafio partiu da questão se: as pedras bulideiras bolem mesmo. 

o sentido cientifico dos UJOS e alguns amigos que se juntaram a nós é certificarmo-nos e fomos nessa manhã para os lados de Linhares de Ansiães

Eu tinha lá estado com a reportagem de Brandão Lucas, para o programa do totoloto que ele tinha na RTP. Falei dessa experiência e eles, UJOS, logo: se foi uma experiência boa para ao professor também tem de ser para nós

 e como havia democracia, e muita vontade de andar pelo monte por qualquer motivo, nas nossas decisões lá fomos

 

começamos a ter atenção a todas as pedras e havia autênticos monumentos

 

e se levantávamos alguma pedra mais pequena, tinha brinde que também bulia.

 

todas as saliências eram testada para ver se buliam ou não e assim ficávamos a conhecer todas as curvas das Pedras

descobrimos autênticos cabanais que serviam de abrigo e davam alguma sombra

 e finalmente, depois de muito ver e caminhar,  lá encontramos a Pedra Bulideira 

que bulia mesmo com um pequeno esforço no local certo. 

 e não tinha nada escondido por baixo que a fizesse mexer, era mesmo o equilíbrio

 hoje a dita pedra já não bole pois, dizem,  foi "vandalizada" por uma máquina agrícola. Mas nós estivemos lá e testamo-la  e isso ninguém nós tira e temos a prova

 

 assim com as flores das giestas brancas que cobriam grande parte dos montes nesta época, ficam nas recordações. Ou o Sobreiro, uma árvore muito resistente, também encontrou o seu fim no último incendio que tinha passado por aqui, nos chamou a atenção e ei-lo para que conste que ali viveu.

 

e os artistas deste episódio da série UJOS, sendo eles:  Nuno Machado, de Cavês;  Paulo, Victor, David, e mais...  de Carrazeda;  Luis, de S Pedro; Adelino e eu, de Parambos e Sandro  de Linhares

 LRC

recordação de uma Saga Maior só possível com os UJOS, que nasceram neste ano

Hoje recordo um ano Grande com realizações que nos levaram aos limites das aventuras nunca antes feitas, por nós,  e com este espírito de:  ir, conhecer, ultrapassar as dificuldades, praticar a solidariedade de grupo,  onde vai um vão todos, e aprender mais sobre a nossa Terra, um planeta admirável,  nasceram os UJOS.

hoje vamos olhar o dia em que nos tornamos mais fortes e arrojados, pois realizamos uma aventura que nos levou do Seixo ao Sívio, de Pinhal do Doiro ou Ôla de Coleja, pela linha de água viva, que subimos e descemos

 

Os artista desta aventura, aqui plantados a repor as energias, no cimo da subida. Eu, Dora, Júlia, Vitor, Paulo e o Nuno a tirar a foto. na foto debaixo sou eu que estou a tirar a foto e o pessoal está já a pensar na descida.

e  na descida, outra aventura de tirar as botas pois parecia que a água agora era mais. Assim até as votas voam e as laranjas matam a sede

e no final um fecho em grande como o dia. Houve diploma especial  para este evento e a saudação especial dos UJOS.

um momento muito solene que nos mostrou o quanto este ano crescemos e aprendemos.

Bravo!

 

 LRC 

1995. os UJOS voaram pelo paraíso que existia no Rio Tua

 1995 foi um ano de voltar à escola a Carrazeda, um ano bom e do aparecimento dos UJOS, que diziam estar extintos mas nós Não! Ano bom e cheio de adrenalina e exploração natural pela natureza que gostávamos de observar e fruir. Onde havia um desafio nós, UJOS, íamos. hoje, num tempo de Primavera, mas fria, fomos voar, caminhando, pelo paraíso que existia no Rio Tua com  a Linha, com as Praias, Peixes e Berbigão grande, com o passar de Comboios e com Trilhos de desnível acentuado para total adrenalina.

o que hoje vamos ver já não se repete pois afogaram a natureza e mataram um Rio que cantava e acompanhava quem ousasse fazer o seu percurso de Túneis e Arribas Escarpadas.  E perdemos este pedaço de Paraíso que era a joia na coroa do Reino Maravilhoso, mas os interesses insondáveis de certos iluminados políticos deu na perda da Paisagem Natural Única em Portugal.

Partimos de Parambos, rumo ao castanheiro, onde começamos a avistar o espaço onde íamos evoluir

sondamos  indícios de possíveis grutas

no Apeadeiro do castanheiro

Fomos explorar a areia da Praia

Fomos surpreendidos pela passagem do comboio, que ia na mesma linha que nós, só que em sentido inversos, demos a passagem e ele seguiu e nós também

de notar que estava sol, isto é importante pois, agora sabemos, que vamos passar por vários estados climatéricos.

um Túnel magnifico e as Quedas de Água do lado de S Mamede, que foram também imaginem, se conseguirem,  afogadas com o lago criado. 

na subida para Tralhariz, observamos os nossos contactos, que nos esperavam, o Pedro e a Paula, para o caso de algo correr mal. Nesta subida de desnível acentuado tempo mudou e começou a chover. E quando chegamos a S Braz, no cimo do monte, nevou, é verdade nesta manhã passamos por três estados de tempo como   nunca tínhamos observado

 voltamos a passar no vale de S Pedro

e subimos até S Pedro onde acabamos o dia fantástico deste grupo que não se cansava e ansiava a descoberta dos trilhos e a expectativa do que se pudesse encontrar. Hoje foi um grande dia

 Saudação especial aos UJOS: Dora; Victor; Adelino; Júlia; Nuno; e Eu. e hoje tivemos convidados que se portaram à altura e adoraram voar connosco! 

 

LRC