1990- Festa dos Mogos ( 3)

 Hoje podemos ver e rever este 3º capítulo das festa dos Mogos no ano de 1990

Nestes momentos vamos ver  a procissão  sair de uma aldeia do Mogo de Malta para os campos para ir passar na outra aldeia de Mogo de Ansiães e assim fechar o circulo da fé e depois vai subir ao monte. Dessa parte não tenho fotos pois a tarde ia alta e já não havia luz para fotografar. ou talvez tivessem mesmo acabado os rolos, pois que não eram baratos e não  tinha todos os que gostaria, mas estas fotos ao longo dos 3 capítulos, ilustram bem este dia

 de louvar o esforço da gente miúda que levantava altos os estandartes e não havia vento que os fizesse tremer

Retenho a memória,  que me espantou, desta volta pelos caminhos rurais, sem qualquer casa que se visse, onde os andores esvoaçavam sobre o campo aos ombros dos penitentes e as pessoas nos seus fatos domingueiros e de festa mantinham a solenidade e faziam a procissão andar e brilhar de cor na paisagem. 

 

e como era grande esta procissão. São duas aldeia, os Mogos de Ansiães e de Malta, juntas e cada uma contribui com os andores dos seus santos de devoção

e no cimo do monte a capela parece observar/ou dormitar enquanto aguarda que a procissão lá chegue, como todos os anos acontecia, mas este foi especial pois teve esta reportagem que hoje revivemos.

 

LRC

1990- Festa dos Mogos ( 2)

 Voltamos aos Mogos, no dia da festa,  para ver a procissão arrancar e seguir, vamos  ver a volta que vai dar.

os sinos continuam a chamar e na casa dos anjinhos tudo é acabamentos nos pormenores

nos olhares é a expectativa da festa, agora nem se pensa no cansaço ou no calor

Erguem-se os estandartes,  elevam-se os andores aos ombros, organizam-se  cada um no seu lugar e as ruas vão ficar cheias de cor e movimento e a musica, que se ouvem lá ao fundo, também há-de passar por aqui…

... continua...

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1990- Festas dos Mogos (1)

 Ir aos Mogos era uma promessa, tinha alunos de lá e interagíamos no último ano escolar com o núcleo  Ensino  Noturno que funcionava aqui e aquela zona era bonita demais para explorar, desde ali até Freixiel era um mundo. Que havemos de ver q2uando chegar o momento. Mas hoje o tema é a festa

quando cheguei havia um frenesim de pequenos atores e atrizes com a expectativa no olhar, nunca tinha visto tanta alegria no olhar dos "anjinhos" que pacientemente esperavam a sua vez e se submetiam às mãos dos adultos que iam construindo a personagem bíblica que lhe estava destinada.

Ao trabalhar estas fotos, a pedido da Carla Borges! recordo como se fosse hoje, lembro-me da cumplicidade natural para com o Fotografo e ne4sse tempo não aparecia um fotografo todos os dias e pois isso era magia este escrever com luz nos negativos que mais tarde seriam fotografia em papel

 

não tenho escrito muito nas fotos que publico, mas vão compreender a razão deste sentir e escrever, pois se virem com atenção esta série, vão ver que quando a procissão seguir a seu rumo os olhares destes atores fixavam-se na minha máquina e eu através do objetiva apanhava esse olhar cúmplice de quem sabe, sem imaginar,  que iria ficar no registo à espera de um  hoje que acontece.  será bom de ver se mantém o olhar vivo e alegre, espero que sim. Um abraço para todos.

 

Uma coisa que me espantou mesmo, nunca tinha vista nada igual nas festa por onde passei, foi ver os andores nas ruas à espera que se organizasse a procissão

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